Banco do Brasil registra queda de 22% no lucro em 2020
Resultado se deve ao impacto da antecipação de R$ 8,1 bilhões em provisões ao longo dos trimestres
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O Banco do Brasil anunciou os resultados do balanço de 2020 e teve queda de 22% no lucro, em relação ao ano de 2019. O anúncio foi feito na noite de quinta-feira (11.fev) e mostra que o lucro líquido da instituição financeira foi de R$ 13,9 bilhões.
Mesmo com o aumento no lucro do quarto trimestre, que somou R$ 3,7 bilhões, subindo 6,1% em relação ao trimestre anterior, a queda ocorreu. Segundo o banco, a queda aconteceu da antecipação, em caráter prudencial, de R$ 8,1 bilhões em provisões feitas durante os trimestres.
Em mensagem aos acionistas, o presidente do Banco do Brasil, André Brandão, disse que a instituição financeira conseguiu enfrentar a pandemia de covid-19 com crescimento da carteira de crédito. Além disso, Brandão citou a liberação de linhas emergenciais, como a linha especial para micro e pequenas empresas (Pronampe), e a modalidade de crédito garantido por vendas com máquinas de pagamento digital para microempreendedores individuais e pequenos empresários (Peac Maquininhas).
"O Banco do Brasil finalizou 2020 mais preparado para continuar crescendo em seus negócios neste ano. Mesmo com as dificuldades da pandemia, atravessamos esse período com crescimento de 9% na carteira de crédito. Estivemos junto de nossos clientes pessoas físicas e empresas nos momentos em que mais precisaram do nosso apoio", disse o principal executivo do BB.
Desconsiderando as provisões, o resultado estrutural do Banco do Brasil cresceu 5,9% em 2020, somando R$ 42,4 bilhões. De acordo com a instituição, o desempenho foi influenciado pelo crescimento de 5,1% na margem financeira bruta, pelo controle de gastos administrativos e pela redução na linha de risco legal.
A carteira de crédito ampliada teve o crescimento de 9% nos últimos 12 meses, chegando ao valor de R$ 742 bilhões, com destaque para os desempenhos dos segmentos Pessoa Física, MPME e Rural, que cresceram 6,7%, 25,6% e 6,8% respectivamente.
A taxa de inadimplência, com operações vencidas há mais de 90 dias, fechou dezembro em 1,9% contra 3,27% em 2019. As receitas com a prestação de serviços subiram 1,5% em relação ao terceiro trimestre, puxadas pelas linhas de administração de fundos (+3,8%) e pelas tarifas de conta corrente (+2,3%). Mesmo assim, em 2020, o BB registrou redução de 1,7%.
Linhas de receitas com seguros, previdência e capitalização (4,8%), consórcios (14,5%) e administração de fundos (7,2%) cresceram durante o ano passado. Por fim, as despesas administrativas somaram R$ 31,6 bilhões em 2020, com pequena expansão de 0,1% em relação ao ano de 2019.
"O Banco do Brasil finalizou 2020 mais preparado para continuar crescendo em seus negócios neste ano. Mesmo com as dificuldades da pandemia, atravessamos esse período com crescimento de 9% na carteira de crédito. Estivemos junto de nossos clientes pessoas físicas e empresas nos momentos em que mais precisaram do nosso apoio. Tivemos forte atuação na liberação de recursos emergenciais, como o Pronampe e Peac Maquininhas, que contribuíram para que a manutenção das atividades dos clientes e serão importantes para a retomada da economia."
"Outros pontos de destaque do resultado foram a elevação da margem financeira e a gestão eficiente das despesas administrativas. Além disso, nossos índices de capital estão ainda mais sólidos, o que nos permite continuar expandindo os empréstimos e financiamentos, sempre a partir de análises adequadas de avaliação de risco. Atualmente, temos uma das carteiras de maior qualidade do mercado, distribuída em operações com clientes com longo relacionamento com o BB e que atuam em setores da economia mais resilientes a oscilações econômicas, como é caso do agronegócio. Todo esse contexto permitiu que nossa inadimplência fechasse o ano em 1,9%, patamar inferior à média dos nossos principais concorrentes."
"Mantivemos um firme controle das despesas, que cresceram abaixo da inflação anual, e permanecerão sob rigoroso controle neste ano, certamente se comportando abaixo da inflação, mas com o BB perseguindo a redução nominal das despesas."
"Agora, cabe avançar e aprimorar a experiência do cliente. O setor financeiro passa por nível de competitividade que exige dos bancos estratégias totalmente focadas nos consumidores."
"Temos por objetivo fazer com que todos os números do resultado sejam direcionados para melhorar a experiência do cliente, com soluções digitais cada vez mais inovadoras. Estamos trabalhando fortemente nesse sentido. Prova disso são os 4,7 milhões de usuários que nosso app ganhou em 2020. Foram realizados mais de 17 milhões de atendimentos pelo WhatsApp. Em dezembro, somaram-se mais de 21 milhões de clientes ativos nos canais digitais."
"O digital permite especializar ainda mais o atendimento, com maior nível de produtividade. Dessa forma, incluiremos 1,3 milhão de clientes em nosso modelo de atendimento especializado, fazendo com que alcancemos 100% do alto varejo nesse modelo de relacionamento."
"Quero chamar a atenção de duas coisas inovadoras que estamos anunciando. Uma delas é o manifesto com relação a nossa ASG (Ambiental, Social e Governança). O Banco do Brasil já é o melhor banco nessa agenda, mas estamos indo além disso. Estamos criando compromissos claros, específicos e econômicos para que a gente possa, ainda mais, atender a sociedade de uma forma sustentável."
"2020 foi um ano de transformação digital e o Banco do Brasil seguiu essa linha. Mas a gente quer dar um passo além. Queremos adicionar inclusão digital. Vai ser bom para nós, do Banco do Brasil, e bom para a sociedade. Estamos lançando um programa, juntamente com o Ministério das Comunicações, para aumentar a maturidade digital nas cidades e no campo. Nós vamos apoiar nossos clientes, atrair novos, ajudar a sociedade e ganhar eficiência."
Mesmo com o aumento no lucro do quarto trimestre, que somou R$ 3,7 bilhões, subindo 6,1% em relação ao trimestre anterior, a queda ocorreu. Segundo o banco, a queda aconteceu da antecipação, em caráter prudencial, de R$ 8,1 bilhões em provisões feitas durante os trimestres.
Em mensagem aos acionistas, o presidente do Banco do Brasil, André Brandão, disse que a instituição financeira conseguiu enfrentar a pandemia de covid-19 com crescimento da carteira de crédito. Além disso, Brandão citou a liberação de linhas emergenciais, como a linha especial para micro e pequenas empresas (Pronampe), e a modalidade de crédito garantido por vendas com máquinas de pagamento digital para microempreendedores individuais e pequenos empresários (Peac Maquininhas).
"O Banco do Brasil finalizou 2020 mais preparado para continuar crescendo em seus negócios neste ano. Mesmo com as dificuldades da pandemia, atravessamos esse período com crescimento de 9% na carteira de crédito. Estivemos junto de nossos clientes pessoas físicas e empresas nos momentos em que mais precisaram do nosso apoio", disse o principal executivo do BB.
Desconsiderando as provisões, o resultado estrutural do Banco do Brasil cresceu 5,9% em 2020, somando R$ 42,4 bilhões. De acordo com a instituição, o desempenho foi influenciado pelo crescimento de 5,1% na margem financeira bruta, pelo controle de gastos administrativos e pela redução na linha de risco legal.
A carteira de crédito ampliada teve o crescimento de 9% nos últimos 12 meses, chegando ao valor de R$ 742 bilhões, com destaque para os desempenhos dos segmentos Pessoa Física, MPME e Rural, que cresceram 6,7%, 25,6% e 6,8% respectivamente.
A taxa de inadimplência, com operações vencidas há mais de 90 dias, fechou dezembro em 1,9% contra 3,27% em 2019. As receitas com a prestação de serviços subiram 1,5% em relação ao terceiro trimestre, puxadas pelas linhas de administração de fundos (+3,8%) e pelas tarifas de conta corrente (+2,3%). Mesmo assim, em 2020, o BB registrou redução de 1,7%.
Linhas de receitas com seguros, previdência e capitalização (4,8%), consórcios (14,5%) e administração de fundos (7,2%) cresceram durante o ano passado. Por fim, as despesas administrativas somaram R$ 31,6 bilhões em 2020, com pequena expansão de 0,1% em relação ao ano de 2019.
Leia a mensagem do presidente do Banco do Brasil
"O Banco do Brasil finalizou 2020 mais preparado para continuar crescendo em seus negócios neste ano. Mesmo com as dificuldades da pandemia, atravessamos esse período com crescimento de 9% na carteira de crédito. Estivemos junto de nossos clientes pessoas físicas e empresas nos momentos em que mais precisaram do nosso apoio. Tivemos forte atuação na liberação de recursos emergenciais, como o Pronampe e Peac Maquininhas, que contribuíram para que a manutenção das atividades dos clientes e serão importantes para a retomada da economia."
"Outros pontos de destaque do resultado foram a elevação da margem financeira e a gestão eficiente das despesas administrativas. Além disso, nossos índices de capital estão ainda mais sólidos, o que nos permite continuar expandindo os empréstimos e financiamentos, sempre a partir de análises adequadas de avaliação de risco. Atualmente, temos uma das carteiras de maior qualidade do mercado, distribuída em operações com clientes com longo relacionamento com o BB e que atuam em setores da economia mais resilientes a oscilações econômicas, como é caso do agronegócio. Todo esse contexto permitiu que nossa inadimplência fechasse o ano em 1,9%, patamar inferior à média dos nossos principais concorrentes."
"Mantivemos um firme controle das despesas, que cresceram abaixo da inflação anual, e permanecerão sob rigoroso controle neste ano, certamente se comportando abaixo da inflação, mas com o BB perseguindo a redução nominal das despesas."
"Agora, cabe avançar e aprimorar a experiência do cliente. O setor financeiro passa por nível de competitividade que exige dos bancos estratégias totalmente focadas nos consumidores."
"Temos por objetivo fazer com que todos os números do resultado sejam direcionados para melhorar a experiência do cliente, com soluções digitais cada vez mais inovadoras. Estamos trabalhando fortemente nesse sentido. Prova disso são os 4,7 milhões de usuários que nosso app ganhou em 2020. Foram realizados mais de 17 milhões de atendimentos pelo WhatsApp. Em dezembro, somaram-se mais de 21 milhões de clientes ativos nos canais digitais."
"O digital permite especializar ainda mais o atendimento, com maior nível de produtividade. Dessa forma, incluiremos 1,3 milhão de clientes em nosso modelo de atendimento especializado, fazendo com que alcancemos 100% do alto varejo nesse modelo de relacionamento."
"Quero chamar a atenção de duas coisas inovadoras que estamos anunciando. Uma delas é o manifesto com relação a nossa ASG (Ambiental, Social e Governança). O Banco do Brasil já é o melhor banco nessa agenda, mas estamos indo além disso. Estamos criando compromissos claros, específicos e econômicos para que a gente possa, ainda mais, atender a sociedade de uma forma sustentável."
"2020 foi um ano de transformação digital e o Banco do Brasil seguiu essa linha. Mas a gente quer dar um passo além. Queremos adicionar inclusão digital. Vai ser bom para nós, do Banco do Brasil, e bom para a sociedade. Estamos lançando um programa, juntamente com o Ministério das Comunicações, para aumentar a maturidade digital nas cidades e no campo. Nós vamos apoiar nossos clientes, atrair novos, ajudar a sociedade e ganhar eficiência."
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