SP: 38% da população acha que os mais ricos devem pagar mais impostos
O levantamento também revelou que 1% dos moradores da capital paulista acha que não há desigualdades na cidade
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Uma pesquisa realizada pela Rede Nossa São Paulo mostrou que 38% das pessoas acham que deveriam ser cobrados mais impostos das pessoas mais ricas a fim de financiar uma forma mínima de sustento para a população mais necessitada. Além disso, 77% das pessoas disseram ser favoráveis ao benefício da renda básica.
O estudo Viver em São Paulo: a cidade que queremos, feito em parceria com a IBOPE Inteligência, perguntou à população o que mais elas desejavam para o município. A resposta de 43% foi "uma cidade que garante educação de qualidade às crianças". Em seguida, os pontos mais demandados foram saúde (42%), abrigo a moradores de rua (29%) e renda mensal mínima (25%).
Em 2018, último ano em que o levantamento foi feito, apenas 55% das pessoas se diziam favoráveis à renda básica, ou seja, houve um aumento de 22% na percepção dos cidadãos no período de dois anos. Aqueles que eram contra caíram pela metade: 30% antes e 15% agora.
Quase metade dos entrevistados julgou a cidade como desigual e violenta: 46% e 42%, respectivamente. Apenas 12% alegaram que São Paulo é uma cidade exemplo para o Brasil e 24% responderam que é um lugar que oferece oportunidade para todos.
Disputa política foi o motivo mais citado (22%) pelas pessoas para a pergunta "o que você acredita que mais contribui para manter ou aumentar as desigualdades?". Logo abaixo, apareceram os interesses privados de grupos específicos (18%), falta de recursos na Prefeitura (17%) e concentração de investimentos nas áreas centrais/falta de investimento nas periferias (13%). Uma fração de 1% afirmou que não há desigualdades na cidade.
Segundo a instituição, a pesquisa foi realizada entre os dias 5 e 21 de setembro de 2020. Foram realizadas 800 entrevistas com habitantes de São Paulo que têm 16 anos ou mais. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
O estudo Viver em São Paulo: a cidade que queremos, feito em parceria com a IBOPE Inteligência, perguntou à população o que mais elas desejavam para o município. A resposta de 43% foi "uma cidade que garante educação de qualidade às crianças". Em seguida, os pontos mais demandados foram saúde (42%), abrigo a moradores de rua (29%) e renda mensal mínima (25%).
Em 2018, último ano em que o levantamento foi feito, apenas 55% das pessoas se diziam favoráveis à renda básica, ou seja, houve um aumento de 22% na percepção dos cidadãos no período de dois anos. Aqueles que eram contra caíram pela metade: 30% antes e 15% agora.
Quase metade dos entrevistados julgou a cidade como desigual e violenta: 46% e 42%, respectivamente. Apenas 12% alegaram que São Paulo é uma cidade exemplo para o Brasil e 24% responderam que é um lugar que oferece oportunidade para todos.
Disputa política foi o motivo mais citado (22%) pelas pessoas para a pergunta "o que você acredita que mais contribui para manter ou aumentar as desigualdades?". Logo abaixo, apareceram os interesses privados de grupos específicos (18%), falta de recursos na Prefeitura (17%) e concentração de investimentos nas áreas centrais/falta de investimento nas periferias (13%). Uma fração de 1% afirmou que não há desigualdades na cidade.
Segundo a instituição, a pesquisa foi realizada entre os dias 5 e 21 de setembro de 2020. Foram realizadas 800 entrevistas com habitantes de São Paulo que têm 16 anos ou mais. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
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