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"Não era uma crítica", diz presidente do BC após reação exaltada de Paulo Guedes

Roberto Campos Neto disse que apenas ecoou o que o Ministério da Economia diz sobre necessidade de retomar a disciplina fiscal

"Não era uma crítica", diz presidente do BC após reação exaltada de Paulo Guedes
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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse em entrevista exclusiva ao SBT News que não criticou o ministro da Economia, Paulo Guedes, quando falou em um evento na 4ª feira (29.nov) que o Brasil precisa de um plano para recuperar a credibilidade e voltar à disciplina fiscal, que ficou comprometida pela pandemia.

Na entrevista, ele disse também que, em 2021, alimentos que hoje estão pressionados pela inflação devem ficar mais baratos. Sobre a ameaça de disparada ainda maior do dólar no fim deste ano, ele afirmou que "se esse fluxo gerar uma disfuncionalidade, o Banco Central vai atuar". E ainda previu que a moeda digital que o BC está discutindo pode se tornar realidade ainda durante este mandato do governo Jair Bolsonaro.

SBT News: O senhor disse que, para garantir o crescimento econômico o Brasil precisa retomar a disciplina fiscal. A sua fala causou uma reação ontem do ministro Paulo Guedes, que disse: "O presidente sabe qual é o plano. Se ele tiver um plano melhor pela a ele qual é o plano dele. Pergunte a ele qual é o plano que vai recuperar a credibilidade, porque nós sabemos qual é. O plano nós já temos". O que o senhor quis dizer com sua fala?
Roberto Campos Neto:
Já conversei com ele. Eu estava ecoando, na verdade, uma preocupação que tinha sido dita pelo ministro, que é uma preocupação de que não podemos achar uma saída que gere um gasto fiscal permanente, alto. É importante estar dentro do teto de gasto. É importante passar uma mensagem de disciplina fiscal. Aliás, foi a mesma mensagem que foi passada pelo Bruno Funchal, que é secretário do Tesouro, numa entrevista anterior. Então não era uma crítica. Eu estava, na verdade, ecoando uma mensagem que tinha sido propagada pelo ministro e pela área de economia, né? Nós temos um pensamento muito parecido e entendemos que tivemos um grau de liberdade grande no ano de 2020 por causa da pandemia para fazer um gasto. Esse grau de liberdade veio, em parte, porque nós tínhamos um sistema que nos fazia automaticamente voltar para a disciplina fiscal, que é o teto de gastos. E quando começaram surgir propostas que flertavam por não respeitar o teto de gastos ou desrespeitar a trajetória de convergência da dívida, nós ecoamos. Eu entendo que é a mesma mensagem.

O senhor disse que conversou com ele. Quando foi essa conversa?
Foi hoje (quinta-feira) de manhã, mas acho que aqui não cabe ficar falando desse tema. É um evento superado e, de novo, importante dizer que eu estava ecoando a mesma mensagem que já havia sido passada.

Mas por que ele se ofendeu, se é exatamente o que ele sempre diz?
Eu acho que eu já falei o que eu tinha para falar sobre esse assunto.

Os alimentos estão mais caros. E agora a inflação se espalhou para outros produtos e serviços. A inflação vai continuar aumentando?
Nós entendemos, no BC, que grande parte do efeito é temporário. Tem três componentes importantes: primeiro é o câmbio, que realmente desvalorizou. E, geralmente, quando você tem uma alta no preço das commodities, os países que são exportadores têm uma valorização da moeda, ou seja, uma coisa compensa a outra em termos de preços locais. Mas, dessa vez, as coisas andaram para o mesmo lado: as commodities subiram em dólar e o real se enfraqueceu ante o dólar. Então, você soma os dois componentes e dá um aumento de preço bastante grande. Tem um aspecto que vem do câmbio e, quando a gente começa a olhar, vê que os preços internacionais de algumas commodities como milho, soja começaram a cair, bem como a proteína na China. A gente olha o câmbio, que chegou a R$5,70, R$ 5,80 e voltou para a faixa de R$ 5,30, R$ 5,34. Uma segunda dimensão da inflação é o efeito de substituição que aconteceu especialmente no período de distanciamento social mais controlado, que é quando você deixa de gastar em viagens, em coisas de entretenimento, em shows, cinema e passa a consumir mais alimento no domicílio, então tem uma categoria, uma parte da inflação que a gente chama de "alimento no domicílio" que cresceu bastante. Tem uma outra parte que é o auxílio emergencial, ou seja, que é a transferência de renda. Isso tende a diminuir. Então, são três efeitos que tendem a diminuir. Isso não significa que o BC não esteja vigilante, olhando a inflação. E o horizonte do BC não é um horizonte de inflação de um ou dois meses.  A ferramenta que o BC tem para combater a inflação não funciona imediatamente. Então, não adianta olhar a inflação para curto prazo, tenho que olhar o que é o elemento estrutural de inflação mais de médio prazo.

Dá para dizer que os alimentos vão ficar um pouco mais baratos no ano que vem do que estão hoje?
Dá para dizer que temos uma tendência mundial de alguns alimentos onde o preço foi transferido, que o preço internacional está caindo, então a gente entende que sim, alguns alimentos vão ficar mais baratos. Dá para dizer que a inflação de alimentos, que chegou a um pico de 18%, vai voltar a cair. Dá para dizer, sim, que a parte de alimentação em domicílio tende a ter um ano melhor no ano que vem do que teve nesse.

Não só mercado, mas também as pessoas ficam preocupadas quando ouvem uma declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, como esta, feita há 15 dias: "O Brasil pode ir para uma hiperinflação muito rápida se não rolar a dívida satisfatoriamente". Isso pode acontecer?
Acho que algumas falas acabam sendo interpretadas fora do contexto...

Mas qual é a interpretação além da literal?
Não... Nós temos, obviamente, um problema hoje que o nosso fiscal apresenta uma grande fragilidade. O Brasil é o país emergente que tem a maior dívida quando olha o conceito de dívida bruta. E de dívida líquida, que é o que eu mais gosto, também é alto, não é a mais alta, mas também é alta. Então, nós temos uma fragilidade fiscal. A gente pode interpretar que se, de fato, a gente não conseguir aplicar um sistema de disciplina fiscal e que a gente tenha uma convergência da dívida a longo prazo, obviamente, se isso não acontecer, nós podemos, sim, caminhar para uma desorganização de preços. Acho que isso foi mencionado. Mas, assim, o Banco Central não opina sobre o que os outros ministros estão falando. A gente tem alertado que é muito difícil manter inflação baixa e juros baixos com o fiscal descontrolado. Essa tem sido a nossa mensagem.

O dólar vai se manter nesse patamar?
O dólar é flutuante e nós entendemos que é o melhor sistema para o país. Então, as intervenções do Banco Central, ou como o BC age em relação ao dólar é simplesmente para manter a funcionalidade no mercado. A gente teve uma desvalorização desde o começo do governo mas que teve algumas fases. As pessoas associam tudo à mesma coisa. Tivemos um começo da desvalorização que foi com o prêmio de risco melhorando, quando passamos a reforma da Previdência a taxa longa caiu muito. E aí, as empresas começaram a fazer um pré-pagamento da dívida, ou seja, a taxa de juros local estava tão baixa que algumas empresas falaram: "com essa taxa, eu prefiro não ter dívida em dólar, então vou 'pré-pagar' minha dívida em dólar e vou emitir uma dívida na moeda local". Quando você faz isso, obviamente tem uma pressão no câmbio porque você precisa comprar dólar para comprar a sua dívida. Depois, teve uma fase  em que as moedas desvalorizaram e, depois, teve a fase em que o real desvalorizou mais, descolado das outras moedas. É uma fase, que na verdade, está espelhando um prêmio de risco maior, que em grande parte é o fiscal, mas tem uma parte da percepção do mercado sobre quais são as reformas que nós vamos conseguir fazer e outra parte do equilíbrio fiscal. Lembrando que algumas reformas também estão relacionadas com o próprio equilíbrio fiscal. A gente olha para o formato da curva de juros, a curva longa também está bastante alta. Por isso, o BC como órgão técnico olha e fala: as informações contidas nos preços nos dizem que nós precisamos trilhar o caminho da disciplina fiscal.

Se a agenda de disciplina fiscal for retomada, o senhor acha que tem chance do dólar arrefecer um pouco?
Bem, de novo, o dólar é flutuante... Vamos pensar num sequenciamento. Nós precisamos crescer com a iniciativa privada, porque temos pouco espaço fiscal. Para crescer com a iniciativa privada, precisamos gerar credibilidade. A credibilidade hoje está baseada em dois fatores: aprovação das reformas e a disciplina fiscal. Se nós trilharmos esses dois caminhos, vamos gerar credibilidade que vai gerar investimento. Por outro lado, o Brasil tem um portfólio de projetos de infraestrutura, de saneamento enorme. Gerando credibilidade, o dinheiro entra nesses projetos. O dinheiro entrando, obviamente, tem o equilíbrio no câmbio. Faz parte de ter um plano, uma regra que gere credibilidade.

Nesse momento, em que as palavras credibilidade e disciplina fiscal são muito importantes, muitas vezes o governo não dá sinais claros nessa direção. Por exemplo: o parlamento está discutindo, inclusive com integrantes do Ministério da Economia, uma saída extra-teto para financiar o Renda Brasil. Que tipo de sinal se tem com o avanço de uma discussão como essa?
Eu não participo desses debates. Imagino que, qualquer saída, que for percebida como uma saída que não gere convergência fiscal vai ter uma reação adversa e podemos ir para o caminho de desorganização de preço, como câmbio desvalorizar, curva de juros subir ainda mais, o prêmio de risco do Brasil subir ainda mais.

Por falar em pressão no câmbio, instituições financeiras no Brasil calculam que vão ter que comprar US$ 15 bilhões até o fim do ano para atender a regra criada este ano pelo governo para corrigir distorções. A grande preocupação é que essa corrida possa causar uma disparada ainda maior na moeda americana. O Banco Central reconhece esse risco?
O Banco Central sempre monitora todos os tipos de fluxo. Esse não é o único fluxo que acontece. No fim do ano tem fluxo de saída, às vezes tem fluxos grandes de empresas estatais que estão comprando ativos fora.  A gente sempre mapeia o fluxo e age da mesma forma. Se  esse fluxo gerar uma disfuncionalidade, o BC vai atuar. Não é porque é um fluxo A, B ou C. Nós monitoramos todos os fluxos e toda vez que houver um entendimento que algum tipo de fluxo pode gerar uma disfuncionalidade no mercado, em observando isso, o Banco Central vai atuar.

Tem especulação de que o Banco Central possa fazer leilão de swap cambial. Isso é uma possibilidade?
Como a gente escreveu na nota, não adiantamos intervenções. Isso vai ser discutido no dia a dia e, de novo, não é só sobre o tema do overhedge, que é essa compra dos bancos. Tem outros temas, outros fluxos que estão sendo monitorados.

Tem algum que preocupe mais?
Não, a gente não  comunica os fluxos. Mesmo porque são informações de empresa. Quando as informações de empresas chegam ao BC, nós mapeamos todos os fluxos, mas nós não comunicamos os fluxos ao mercado.

Existe a preocupação de que no ano que vem haja um aumento da Selic e, consequentemente, uma pressão na ponta do crédito. A pessoa que precisa tomar a decisão de comprar a casa própria, por exemplo, tem que correr?
A gente não fala qual vai ser a trajetória de juros. Mas é importante entender que a economia inteira não gira em torno da Selic. Você tem uma curva de juros que é muito importante. Por exemplo, para o financiamento imobiliário, a curva longa de juros é mais importante que a curta. E a curva longa está mais associada à credibilidade do que a curva curta em si. A gente viu que com a mesma curva curta , nós tivemos oscilação com a curva longa. Então, nós estamos mais preocupados em fazer os ajustes que forem necessários de forma a gerar credibilidade, para que o que você faz na parte curta propagar na parte longa e, aí sim, você tem um ganho de ter os juros baixos não só no curto como no longo também.

Vamos falar sobre Pix. Já foram cadastradas mais de 83 milhões de chaves...
Está um pouco acima. Ontem, nós fechamos pela primeira vez um dia acima de duas milhões de operações. Foi o volume de operações não completas mais baixo que tivemos até hoje. Não só você está aumentando o volume como está melhorando a eficiência. Tem uma parte da experiência do usuário que vai melhorando a experiência ao longo do tempo. Lembrando que a ideia do Pix, quando nós o formulamos, é que fazer um Pix tinha quer ser tão fácil quanto passar uma mensagem no whatsapp ou fazer uma ligação. A ideia é que você entre no site do seu banco e quando você for fazer um Pix ele use sua própria agenda de telefone para te dar todos os contatos, identificando para quem você quer fazer. Aí já aparece a chave, você só seleciona a quantia e aperta enviar. A gente acha que, com o tempo, vamos conseguir introduzir novas funcionalidades no Pix para ele ficar ainda mais eficiente.

Quais outras funcionalidades estão no radar para serem desenvolvidas e incorporadas ao Pix?
De curto prazo, temos o pagamento programado, o cashback, lembrando que tem muita cidade do Brasil que não tem agência, nem caixa eletrônico, e isso vai fazer com que cada uma que tem um Pix tenha um caixa eletrônico. As pessoas vão ter que andar com menos dinheiro na carteira e as lojas vão precisar ficar com menos dinheiro em caixa. Lembrando que mais dinheiro em caixa, no interior do país, é mais gasto com segurança, com transporte de numerário. 

Estamos caminhando para a moeda digital?
A gente tem um projeto de moeda digital de longo prazo. Nós começamos a discutir. Temos o Pix, que entrou agora, temos o open banking, que já está entrando, e que é uma forma das pessoas poderem usarem seus dados em benefício próprio, recebendo produtos mais sob medida para elas a custo menor. E a terceira perna desse processo é a de modernização da moeda. Passa por uma primeira etapa de simplificação, que é o projeto de lei cambial, que está no Congresso. Depois, passa por uma fase de internacionalização e convertibilidade. Nós entendemos que tendo o Pix, o open banking e uma moeda mais simplificada, mais internacional e mais conversível, a gente pode avançar para a moeda digital, que a gente acha que em algum momento vai encontrar com esses três lá na frente. O projeto da moeda digital já começou. Outros Bancos Centrais falam muito sobre o tema. Hoje, existem ainda mais perguntas do que respostas. Mas tem um grupo de estudos que está avançando. Nós fazemos reuniões periódicas e estamos estudando bastante o assunto.

Tem uma pergunta ou resposta cruciais no grupo de estudos?
Tem várias. A moeda digital deveria ter remuneração ou não? Ou deveria ser um título do governo bloqueado em forma de moeda? Outra: quem é o emissor da moeda digital? É o BC, que bloqueia uma quantidade de moeda física e emite uma moeda digital, ou qualquer banco que bloquear, nas suas reservas, uma moeda física pode emitir moeda digital? E como seria o processo de internacionalização digital... Essas são as principais.

Daqui a quanto tempo isso poderia ser uma realidade?
É sempre difícil prever projetos de tecnologia de longo prazo. Às vezes, o próprio cenário faz com que o processo se acelere ou não. O Pix, por exemplo, quando teve a primeira reunião em dezembro de 2018, o primeiro prazo que tinham passado que era possível fazer seria 2023. A gente acabou fazendo em 2020. Entendemos que dá para fazer até o final do mandato desse governo a moeda digital. Mas vamos observar como isso vai acontecer também ao redor do mundo. Lembrando que o processo da moeda digital está em estudo em vários países.

O projeto de autonomia do Banco Central já passou no Senado e agora vai para a Câmara. Qual sua avaliação sobre esse tema?
A gente entende que a autonomia do Banco Central é muito importante. O que ela faz? Tira o ciclo do BC de um ciclo coincidente com o Executivo e passa para ser um ciclo não coincidente. Então, o mandato do presidente e de diretores do BC ficaria não coincidente com o do presidente (da República). Isso significa que você tem uma independência em relação ao ciclo político do poder Executivo. Isso é muito bom porque quando você destaca e cria uma autonomia em relação a esse ciclo, o BC pode atuar de forma a estabilizar as variáveis macroeconômicas mais a longo prazo, entendendo que sempre o ciclo político gera algum tipo de pressão e, quando você consegue passar, contratualmente, para o mercado a percepção de que não existe mais a possibilidade de fazer isso, você remove alguns prêmios de risco, na curva de juros, na inflação. Quando você diz que uma pressão do governo não vai acontecer, por lei, isso significa que num horizonte mais a longo você consegue trabalhar com juros e inflação mais baixos.
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