Lava jato investiga comércio ilegal de pedras preciosas
Um novo desdobramento da operação cumpriu, nesta terça-feira (04), quatro mandados de prisão no Rio de Janeiro e na Bahia
No Rio de Janeiro, a Polícia Federal prendeu Daisy Tsezanas, dona da empresa comércio de pedras O. S. Ledo - o sócio dela está foragido. Em Copacabana, uma outra mulher, apontada como tesoureira, também foi presa. Em um depósito, no Centro da cidade, os agentes recolheram documentos e computadores. Duas pessoas, que forneciam as pedras preciosas para a empresa, foram detidas em Campo Formoso, no Norte da Bahia. Elas são suspeitas de fazer parte do esquema ilegal de comércio de esmeraldas.
As pedras eram vendidas para países como Índia e China, mas, segundo as investigações, o valor declarado das exportações eram subfaturados. A operação desta terça-feira (04), que faz parte da Lava Jato, é um desdobramento da "Operação Câmbio, Desligo", deflagrada em junho. Os procuradores apuraram que o banco do doleiro Dario Messer, que está foragido, usava contas de 3 mil empresas, com sede em paraísos fiscais, para mandar ilegalmente dinheiro de propina para fora do país.