'Xepa da vacina' se difunde pelo país, mas chance de tomar a dose é baixa
Postos de saúde têm sobra de menos de dez aplicações
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Esperança para quem ainda não faz parte dos grupos prioritários do Programa Nacional de Imunização, a "xepa da vacina" tem mobilizado centenas de pessoas em busca de sobras de doses ao final do dia nas unidades de saúde. A maioria, porém, acaba voltando para casa sem receber o imuizante. A prática tem sido recorrente em São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia, Campo Grande e Cuiabá.
Cada frasco de vacina dispõe de 10 doses e, uma vez aberto, seu conteúdo tem que ser aplicado em no máximo oito horas. Para evitar desperdícios, secretarias estaduais de saúde, que distribuem as vacinas aos municípios, têm orientado a disponibilizar o excedente a idosos acima de 60 anos registrados na unidade de saúde mais próxima. Diante da alta na procura, os postos têm registrado filas de espera de 200 a 100 pessoas interessadas neste excedente. Porém, em caso de sobra de vacina em um determinado dia, cada unidade consegue atender, no máximo, nove pessoas na lista de espera.
De acordo com o secretário municipal de saúde de São Paulo, Edson Aparecido, as sobras têm sido cada vez mais raras na cidade uma vez que já foram vacinados praticamente todas as pessoas dos grupos prioritários. "Estamos dando só a segunda dose agora", disse. "Isso não é relevante, o importante é vacinar", disse o secretário ao ser questionado sobre o número de pessoas que conseguiram a dose na xepa.
No Rio de Janeiro, diante da alta procura pela vacina excedente nos postos de saúde, o secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, fez um apelo para que as pessoas não lotem os postos de saúde se não estiverem nos grupos prioritários. O município estabeleceu uma regra que orienta os agentes de saúde a abrir novos frascos de dez doses no fim do dia quando houver de fato a demanda.
Nos Estados Unidos, há empresas de tecnologia que criaram aplicativos para informar sobre os postos mais próximos onde há excedente da vacina para ajudar quem não faz parte dos grupos priorirários. A pessoa se cadastra e recebe um alerta no celular.
Cada frasco de vacina dispõe de 10 doses e, uma vez aberto, seu conteúdo tem que ser aplicado em no máximo oito horas. Para evitar desperdícios, secretarias estaduais de saúde, que distribuem as vacinas aos municípios, têm orientado a disponibilizar o excedente a idosos acima de 60 anos registrados na unidade de saúde mais próxima. Diante da alta na procura, os postos têm registrado filas de espera de 200 a 100 pessoas interessadas neste excedente. Porém, em caso de sobra de vacina em um determinado dia, cada unidade consegue atender, no máximo, nove pessoas na lista de espera.
De acordo com o secretário municipal de saúde de São Paulo, Edson Aparecido, as sobras têm sido cada vez mais raras na cidade uma vez que já foram vacinados praticamente todas as pessoas dos grupos prioritários. "Estamos dando só a segunda dose agora", disse. "Isso não é relevante, o importante é vacinar", disse o secretário ao ser questionado sobre o número de pessoas que conseguiram a dose na xepa.
No Rio de Janeiro, diante da alta procura pela vacina excedente nos postos de saúde, o secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, fez um apelo para que as pessoas não lotem os postos de saúde se não estiverem nos grupos prioritários. O município estabeleceu uma regra que orienta os agentes de saúde a abrir novos frascos de dez doses no fim do dia quando houver de fato a demanda.
Nos Estados Unidos, há empresas de tecnologia que criaram aplicativos para informar sobre os postos mais próximos onde há excedente da vacina para ajudar quem não faz parte dos grupos priorirários. A pessoa se cadastra e recebe um alerta no celular.
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