Técnica é indiciada no Rio de Janeiro por fingir aplicar vacina em idoso
Casos como esse já foram registrados em outros 3 estados; saiba o que fazer se isso acontecer
A Polícia Civil do Rio de Janeiro indiciou nesta quinta-feira (18.fev), a técnica de enfermagem afastada da Prefeitura de Niterói, que inseriu a seringa e não aplicou a vacina contra a Covid-19 em um idoso no posto drive-thru da Universidade Federal Fluminense.
Segundo o delegado do caso, a relatoria do inquérito deve ser concluída até o fim da semana para ser encaminhada à Justiça.
O Brasil já registrou pelo menos outros casos de falsa aplicação de vacina contra a Covid-19 em três estados diferentes: Goiás, Alagoas e São Paulo.
Além do caso de Niterói, familiares de outros idosos do Rio e de Petrópolis registraram profissionais de saúde fingindo aplicar a vacina.
Em Goiás, as investigações de suposto peculato em caso de vacinação falsa em uma idosa devem ser concluídas na semana que vem. Segundo a promotora do caso, ainda não há indícios de crime na conduta da enfermeira.
Ainda sem conclusão também o primeiro caso registrado no país, quando em 29 de janeiro, uma técnica de enfermagem foi afastada após simular a aplicação do imunizante em uma idosa de 97 anos em Maceió (AL).
Também está em investigação caso registrado no interior de São Paulo na cidade de Salto.
Como denunciar:
- Procurar imediatamente o responsável pelo posto de vacinação e/ou Secretaria de Saúde
- Apresentar queixa em uma delegacia policial
- Procurar o Ministério Público
- Denunciar ao Conselho Regional de Enfermagem
Quais são os meus direitos na hora da vacinação:
- Olhar o frasco da vacina e a seringa antes e depois da aplicação
- Conferir se o numero do lote que consta no comprovante de vacinação é o mesmo que é informado no frasco
- Registra com celular o ato da vacinação
Qual é a punição:
- Pena de 1 mês a 1 ano de cadeia por infração de medida sanitária, e de 2 a 12 anos pelo crime de peculato, quando o funcionário público comete intencionalmente a infração.
- Se ficar provado desatenção ou incompetência, o profissional é alvo de processo administrativo e sofre sanções