Sete pessoas morrem por falta de oxigênio no interior do Amazonas
Pacientes estavam internados no município de Coari. Prefeitura local acusa omissão do estado
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Sete pacientes que estavam internados pela Covid-19 na cidade de Coari, no interior do Amazonas, morreram por falta de oxigênio nesta 3ª feira (19.jan). A cidade fica a uma distância fluvial de 450 km de Manaus.
A prefeitura da cidade acusa omissão do estado do Amazonas pela falta do insumo em cidades do interior. Segundo informativo divulgado, a prefeitura esperava receber 40 cilindros de oxigênio às 18h de 2ª feira (18.jan), mas a entrega só ocorreu na manhã desta 3ª (19.jan), uma hora após o oxigênio do hospital local ter acabado.
De acordo com a prefeitura, o problema ocorreu por uma falha logística em um voo. O aeroporto local não realiza operações noturnas, e um avião com o insumo parou primeiro na cidade de Tefé (AM), durante a noite de 2ª feira, sendo "impossibilitado de retornar para Coari".
A prefeitura ainda afirmou que em torno de 200 cilindros de oxigênio que pertencem ao Hospital Regional de Coari -- onde os internados estavam -- estão retidos pela Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas. Parte deles ainda não teria sido abastecida, outra parte teria sido distribuída em Manaus.
Em nota encaminhada ao SBT News, a Secretaria de Saúde do Amazonas (SES-AM) afirmou que a prefeitura de Coari optou por ser independente e cuidar da gestão local. E que mesmo assim, a Secretaria manteve os auxílios à administração em fornecer itens como oxigênio.
A SES-AM também disse lamentar o ocorrido no município, e que a falha se deu por dois atrasos: o primeiro da fornecedora de oxigênio, a empresa White Martins, que entregou após o horário em que seria possível o envio direto ao aeroporto de Coari; e, em seguida, do transporte fluvial do município de Tefé a cidade. A pasta disse, ainda, que é necessário contar com o apoio de gestores municipais no período de pandemia.
Assista à reportagem completa do SBT Brasil
A prefeitura da cidade acusa omissão do estado do Amazonas pela falta do insumo em cidades do interior. Segundo informativo divulgado, a prefeitura esperava receber 40 cilindros de oxigênio às 18h de 2ª feira (18.jan), mas a entrega só ocorreu na manhã desta 3ª (19.jan), uma hora após o oxigênio do hospital local ter acabado.
De acordo com a prefeitura, o problema ocorreu por uma falha logística em um voo. O aeroporto local não realiza operações noturnas, e um avião com o insumo parou primeiro na cidade de Tefé (AM), durante a noite de 2ª feira, sendo "impossibilitado de retornar para Coari".
A prefeitura ainda afirmou que em torno de 200 cilindros de oxigênio que pertencem ao Hospital Regional de Coari -- onde os internados estavam -- estão retidos pela Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas. Parte deles ainda não teria sido abastecida, outra parte teria sido distribuída em Manaus.
O que diz a Secretaria de Saúde
Em nota encaminhada ao SBT News, a Secretaria de Saúde do Amazonas (SES-AM) afirmou que a prefeitura de Coari optou por ser independente e cuidar da gestão local. E que mesmo assim, a Secretaria manteve os auxílios à administração em fornecer itens como oxigênio.
A SES-AM também disse lamentar o ocorrido no município, e que a falha se deu por dois atrasos: o primeiro da fornecedora de oxigênio, a empresa White Martins, que entregou após o horário em que seria possível o envio direto ao aeroporto de Coari; e, em seguida, do transporte fluvial do município de Tefé a cidade. A pasta disse, ainda, que é necessário contar com o apoio de gestores municipais no período de pandemia.
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