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CPMI pede responsabilização de ex-ministro da Defesa e de dois ex-comandantes das Forças Armadas

Paulo Sérgio Nogueira, Garnier Santos e Marcos Freire Gomes aparecem em relatório da comissão com pedidos de responsabilização

CPMI pede responsabilização de ex-ministro da Defesa e de dois ex-comandantes das Forças Armadas
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O general Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa de Jair Bolsonaro (PL), e os dois ex-comandantes da Marinha e do Exército na gestão do ex-presidente estão na lista com pedidos de responsabilização feitos pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA) no relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro. Ao todo, o documento sugere indiciamento de oito generais e do almirante Almir Garnier Santos.

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Nogueira, que antes de ser ministro também comandou o Exército na gestão Bolsonaro, é acusado de associação criminosa, abolição violenta do Estado democrático de direito e golpe de Estado.

Ele era um dos ministros com quem Bolsonaro mais se encontrou depois do resultado das urnas em 30 de outubro do ano passado. A pedido do ex-presidente, o então ministro da Defesa teria articulado a realização de várias reuniões com os comandantes das Forças Armadas no mês de novembro. Em acordo de delação firmado entre o tenente-coronel Mauro Cid e a PF, o ex-braço direito de Bolsonaro confirmou aos agentes da PF a realização de reuniões no Palácio da Alvorada para discutir um plano de golpe.

Os dois ex-comandantes da Marinha e do Exército aparecem na lista com recomendações para responsabilização por motivos diferentes. A acusação mais grave foi feita contra o almirante Almir Garnier Santos, que teria sido o único nas reuniões com Bolsonaro a demonstrar disposição em participar de uma ruptura institucional.

Por isso, a CPMI pede o indiciamento por associação criminosa, abolição do estado democrático de direito e golpe de Estado. Já a acusação contra o general Marcos Freire Gomes, ex-comandante do Exército, foi feita por prevaricação.

O relatório da CPMI sustenta que o militar morava a poucos metros da Praça dos Cristais, onde foi montado o acampamento golpista. Segundo o documento elaborado por Eliziane Gama, o militar deixou de praticar ato de ofício para satisfazer interesse ou sentimento pessoal por simpatia em relação aos manifestantes que estavam cometendo crimes militares. 

Da cúpula militar no fim da gestão Bolsonaro, o único que se livrou das acusações foi o brigadeiro Baptista Júnior, que era o comandante da Aeronáutica. Quando assumiu o cargo em 2021, foi considerado o mais próximo e o maior defensor das bandeiras do ex-presidente. Apesar desse rótulo, o ex-comandante da aeronáutica pós-eleição evitou as manifestações públicas sobre o resultado das urnas e os acampamentos em frente às unidades militares.

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