Governo articula indicação do relator da reforma tributária no Senado
Lula, Pacheco e Haddad discutirão possíveis nomes; senadores do MDB, PSD e União Brasil estão no páreo
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) articula nesta semana a indicação do relator da reforma tributária no Senado. O chefe do Executivo pretende conversar com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sobre o assunto.
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Os favoritos do governo para assumir a tarefa são: Otto Alencar (PSD-BA), Eduardo Braga (MDB-AM) e Davi Alcolumbre (União-AP). Correm por fora os nomes dos senadores Weverton (PDT-MA) e Efraim Filho (União-PB).
O SBT News apurou que o ministro Fernando Haddad solicitou encontro com Pacheco para discutir o assunto. A reunião deve ocorrer na terça-feira (11.jul) na Residência Oficial do Senado.
O governo espera começar a discussão da proposta o quanto antes para aproveitar o bom momento pós-aprovação do texto na Câmara.
A equipe econômica calcula que os senadores devem concluir a votação da reforma em plenário até setembro. Como deve haver mudanças, o texto precisa voltar à Câmara para mais uma análise dos deputados.
Dentre os nomes cotados, os senadores Eduardo Braga e Otto Alencar são os favoritos do Planalto pela proximidade política e por defenderem a retomada de incentivos fiscais para montadoras das regiões Norte e Nordeste.
Um destaque sugerido pelo PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, propôs retirar a prorrogação de benefícios fiscais do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) do Norte e Nordeste e para plantas automobilísticas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste até dezembro de 2032.
Por 1 voto a menos do que o necessário para manter o texto, o destaque - trecho votado separadamente - foi aprovado. Outros 166 deputados votaram contra e cinco se abstiveram. Com isso, o trecho que indicava a prorrogação dos benefícios foi retirado da reforma tributária. O Planalto pretende retomar o item na proposta.
