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Eduardo Girão (Podemos-CE) concorre à Presidência do Senado

O senador Rodrigo Pacheco e o eleito Rogério Marinho também estão na disputa

Eduardo Girão (Podemos-CE) concorre à Presidência do Senado
Eduardo Girão fala ao microfone (Roque de Sá/Agência Senado)
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O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) reafirmou na 2ª feira (13.dez), em entrevista a jornalistas, que é candidato à Presidência do Senado. O lançamento da candidatura ocorreu no último sábado (10.dez). Ele disputa a vaga, no momento, com o atual presidente, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e com o senador eleito Rogério Marinho (PL-RN).

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Segundo Girão, Pacheco é apoiado pelo presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na busca pela reeleição, Marinho tem o apoio do atual chefe do Executivo federal, Jair Bolsonaro (PL), e sua candidatura é "um caminho alternativo, um caminho independente", no qual possa "colocar pautas transparentes para a população".

Na entrevista, disse ainda que tomou a decisão de concorrer após "muita reflexão, de conversa com colegas" e com a sua equipe, e criticou o ex-presidente da Casa Davi Alcolumbre (União-AP) e Pacheco. "O Davi Alcolumbre se comprometeu de acabar com os segredismos aqui dentro do Senado, a Casa revisora da República. Infelizmente isso não aconteceu", pontuou. O parlamentar, em suas palavras, "não cumpriu aquilo que no discurso de posse [na Presidência do Senado] se comprometeu, que era de acabar com o voto secreto na Casa". "Também não deliberou sobre uma demanda crescente dos brasileiros para que voltemos a ter harmonia e independência entre os Poderes de verdade. Nós temos um Poder sobre os outros. De um certo ponto até esmagando os demais Poderes, que é o STF, e a Casa revisora da República tem o dever constitucional de investigar eventuais abusos de ministros, deliberar sobre impeachments, sobre CPIs".

Atualmente, conforme ele, o Senado não faz isso. "São mais de 60 pedidos de impeachment [de ministros do STF] engavetados. Só eu tenho três. O Rodrigo Pacheco foi eleito logo depois e manteve essa omissão do Senado com relação à deliberação desses pedidos de impeachment e outras pautas também, pautas para democratizar a Casa, para que senadores que não são 'amigos do rei' tenham oportunidade de ter os seus projetos votados e infelizmente o senador Rodrigo Pacheco não deliberou sobre algumas pautas importantes para a sociedade. Eu não tenho tanta responsabilidade nisso porque não votei nele naquela eleição. Então eu sou contra reeleição, o instrumento da reeleição", complementou.

Outra justificativa dada para o lançamento da sua candidatura é que "gostaria muito de deixar um legado" do seu trabalho, para as futuras gerações de brasileiros. Girão afirmou que buscará todos os senadores dispostos ao diálogo para obter apoio na disputa pela Presidência do Senado. Já procurou alguns. Ainda segundo o senador, se eleger presidente da Casa será "difícil": "se Deus abençoar, é difícil, eu tenho convicção, o jogo já começou, o jogo é bruto, mas nada é impossível, e a gente vai tentar com apoio de parte da população brasileira, de forma muito transparente, disputar essa eleição e através do voto aberto quem sabe decidir esse pleito tão importante para a nação".

Pretende "fazer uma pauta democrática no senado", se eleito, e prometeu votar pedido de impeachment de ministros do STF, caso vença a eleição.

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