CPI do MEC: senador cita risco de "exposição" de evangélicos e desiste de aval
Requerimento perdeu três assinaturas nos últimos dias e, com isso, não tem mais o mínimo necessário para tramitar oficialmente
O senador Weverton Rocha (PDT-MA) justificou que a "CPI caminharia numa linha tênue entre a necessária apuração de corrupção no governo e a exposição de parte da comunidade evangélica" para justificar a retirada de sua assinatura do pedido de abertura de investigação. O parlamentar foi o terceiro a desistir de apoiar a Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar as denúncias relacionadas ao Ministério da Educação.
"Cheguei a assinar o documento da CPI, mas imediatamente após assinar, ao examinar melhor a questão, entendi que a CPI caminharia numa linha tênue entre a necessária apuração de corrupção no governo e a exposição de parte da comunidade evangélica que busca recursos para seus trabalhos. Então comuniquei ao senador Randolfe que não subscreveria, razão pela qual minha assinatura nem chegou a subir no sistema", respondeu o senador quando questionado pelo SBT News sobre o motivo.
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Além de Weverton Rocha, os senadores Styvenson Valentim (Podemos-RN) e Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) anunciaram que também haviam retirado suas assinaturas e, com isso, o requerimento perdeu o mínimo necessário para tramitar oficialmente no Senado porque são exigidas, pelo menos, 27 assinaturas.