Deputados avaliam acompanhar investigação sobre morte de congolês
Integrantes da Comissão de Direitos Humanos da Câmara cobram "apuração precisa"
Para cobrar dos órgãos competentes agilidade nas investigações sobre a morte do congolês Moïse Kabagambe, a Comissão de Direitos Humanos estuda acompanhar no Rio de Janeiro as medidas que estão sendo adotadas.
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A diligência, como é chamada esse tipo de iniciativa, inclui ainda o contato com as autoridades locais para que o colegiado possa receber informações sobre as apurações.
A possibilidade de viagem à capital fluminense foi confirmada pelo 1º vice-presidente da comissão, deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), e, segundo ele, a decisão será tomada pelo presidente da comissão, deputado federal Carlos Veras (PT-PE). "É necessário garantir uma investigação correta, uma apuração precisa", afirmou Silva.
O deputado Carlos Veras confirmou que a comissão irá avaliar a necessidade de realizar a diligência "in loco". O parlamentar explicou ainda que ele e Silva acionaram o governador do Rio de Janeiro, a Polícia Civil e o Ministério Público para rigorosa apuração do crime.
"A investigação precisará esclarecer inclusive se a motivação tem relação com racismo ou xenofobia. Vale lembrar que a Constituição veda qualquer tipo de discriminação, seja racial ou por ser estrangeiro", destacou.
O jovem congolês Moïse Kabagambe, de 24 anos, foi morto no dia 24 de janeiro perto de um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.