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Bia Kicis diz que vai votar pauta de costumes

Presidente da CCJ da Câmara defendeu votação de projetos por "representarem parcela da sociedade"

Bia Kicis diz que vai votar pauta de costumes
Deputada disse que vai pautar projetos sugeridos pela esquerda e pela direita
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Recém-eleita presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) disse nesta 5ª-feira (11.mar), em entrevista ao SBT News, que irá votar as chamadas "pautas de costumes". Trata-se de conjunto de projetos de lei defendidos pelo governo Jair Bolsonaro ligados a temas considerados conservadores e ligados a ideologia. Dentre as propostas, estão, por exemplo, a que prevê flexibilizar compra, porte e posse de armas e outra que propõe regulamentar a educação domiciliar de crianças e adolescentes (homeschooling).

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Questionada sobre como iria incluir esses projetos na pauta, Bia Kicis disse que fará isso "de forma muito natural". 

"De uma forma muito natural. A minha pauta mais importante agora é a reforma administrativa. Mas não será a única pauta da CCJ. Enquanto iso, existem outras matérias aguardando para ser relatadas, pautadas, distribuídas", afirmou. "Da mesma forma que irei pautar projetos da extrema esquerda e de partidos de centro, projetos do PSL, do DEM e de outros partidos também alinhados à direita também serão pautados. E aí entram as pautas de costume. É absolutamente natural que todas as parcelas da sociedade devam ser representadas". 

A CCJ é uma das principais comissões da Casa, por ser um dos primeiros filtros por onde passam todas os projetos antes de serem encaminhados ao plenário.

Supremo

Ao ser questionada sobre a avaliação sobre a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, de ter anulado quatro condenações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Operação Lava Jato, a nova presidente da CCJ não respondeu.

Na 2ª-feira (8.mar), Fachin determinou, em caráter liminar, revogar todas as condenações que pesavam contra Lula no âmbito da Lava Jato. Com a decisão, o ex-presidente recuperou os direitos políticos e se tornou um possível candidato para enfrentar Bolsonaro, de quem Bia Kicis é aliada, nas eleições de 2022. 

A reportagem também questionou a deputada sobre sua avaliação diante de críticas feitas a ela pelo ministro do STF, Gilmar Mendes. No dia 26 de fevereiro, em entrevista ao SBT News, Mendes reagiu à indicação de Bia Kicis para a CCJ e afirmou que a escolha de políticos radicais para comandar o colegiado certamente iria "produzir maus resultados".  "Eu não acredito que agora se queira usar a CCJ para qualquer radicalização. E eu confio muito na política. Acho que a política tradicional é a política da democracia. E acredito que a política saberá encaminhar de uma maneira adequada esse tema", disse ele. 

Perguntada como encararia essa crítica feita pelo ministro, Bia disse que "o tempo dirá" e afirmou que integrantes da Corte "desarmados" têm o entendimento que é importante manter um bom diálogo. Ela aproveitou a pergunta para dizer que chegou a ser procurada por um ministro do Supremo que parabenizou a deputada pela eleição. 

"O tempo dirá. Mas de qualquer forma acho interessante saber que ontem eu recebi uma mensagem de um ministro do STF me parabenizando pela minha eleição. E temos o entendimento de que manteremos um bom diálogo, porque esse ministro que está mais desarmado, que é uma pessoa capaz de enxergar a minha forma de conduzir e que não está num espírito armado, entende que é muito importante mantermos um bom diálogo, assim como eu entendo também", disse Bia Kicis. "Mas eu tenho certeza que o tempo mostratá a verdade dos fatos. E as narrativas não serão mantidas". 


 Bia Kicis é investigada no inquérito do STF que apura a organização dos atos antidemocráticos que aconteceram em 2020.   
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