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Se você é fã das produções mexicanas, não perca "Acapulco"

Série chega à terceira temporada sendo uma celebração à cultura latina

Se você é fã das produções mexicanas, não perca "Acapulco"
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Assim como as produções brasileiras, as mexicanas também abordam, principalmente, os estereótipos de violência e pobreza. Mas não essa série que é um sucesso por explorar, principalmente, um México vibrante, cheio de vida. "Acapulco" chega a terceira temporada, com estreia nesta quarta, 1𑇑 de maio, na plataforma do Apple TV+. O SBT News conversou com exclusividade com os atores dessa trama otimista que é um brinde à cultura latina.

Sob o sol radiante do México dos anos de 1980 brilha o Las Colinas, este hotel pink que é um personagem à parte dessa história. O cenário é um convite para mergulhar em um mar de cores, sabores e melodias mexicanas. A produção é doce e ácida ao mesmo tempo, assim como uma deliciosa marguerita. No comando está um dos atores mais importantes do país na atualidade, Eugenio Derbez, que conversou com a gente sobre como a nostalgia e a vontade de mostrar as belezas de onde cresceu, o trouxeram para essa série.

"Eu estava cansado do fato de que toda a imagem que todos têm no mundo do México vem das notícias, e tudo é sobre tráfico de drogas, violência, assassinatos. Eu queria mostrar um lado diferente do México. Eu cresci em Acapulco, não lá, mas eu ia para lá de férias três vezes por ano, era meu lugar favorito. Essa é uma forma de homenagear Acapulco e para também dar ao mundo uma visão diferente do que é o México. Para que saibam que o México também tem gente boa, bonita, tem lugares lindos como Acapulco, que tem um dos melhores climas e destinos turísticos. Um local que você pode ir com a família, tem noites de adulto, tem de tudo. Eu queria mostrar isso e que as pessoas do mundo inteiro percebam que o México é muito mais do que traficantes de drogas e violência", conta Derbez que além de fazer o papel principal também é produtor da série.

Acapulco 2
Acapulco 2

Eugênio faz Maximo, assim como Enrique Arrizon. Porém, quatro décadas os separam, já que Enrique faz o papel na década de 1980, quando o personagem é um jovem começando a carreira em busca de um lugar ao sol no badalado resort. Cheio de ambição, ele se depara com hóspedes excêntricos, colegas de trabalho de todos os tipos, amigos para a vida inteira, amores e muitas situações que o fazem questionar seus sonhos. Afinal, a vida no paraíso e com pé na areia, pode ser mais complicada do que parece. Mas é uma bagunça deliciosa, com todo aquele toque de novela mexicana, claro, que celebra a família, a amizade e a cultura latina. Os atores nos revelaram como se conectam com o personagem que é narrado em primeira pessoa por Eugenio que mergulha nas lembranças.

"Eu me conecto com o amor que ele tem por sua família, também com a proximidade que ele tem com seus melhores amigos, principalmente com Memo, me conecto com o trabalhador que ele, com o sonhador e com a ambição que tem, no bom sentido. E, claro, também com o medo do que está por vir", revela Arrizon.

"Eu também tive a mesma trajetória de Maximo de ser um jovem humilde, que começa a trabalhar neste hotel e aos poucos vê a oportunidade de ir subindo, subindo e subindo. Mas, continuamente, descobre que há limites e que ele não sabe se deve cruzar ou não. Eu acredito que todos nós em nossas vidas já enfrentamos um momento em que você diz: tenho que fazer isso por dinheiro, mas talvez não seja o que eu deveria estar fazendo, ou com isso vou trair meus princípios e quem eu sou. Às vezes na vida nos deparamos com esses momentos em que você diz: vou fazer isso só por dinheiro ou prefiro não ter tanto dinheiro mas ter tranquilidade por dentro. Isso é um pouquinho o que acontece com Maximo, continuamente está lutando contra o que deveria fazer ou fazer algo por dinheiro e subir no cargo ", fala Debez.

Terceiro ano e além

A série é um sucesso de público tanto que chega à terceira temporada e provavelmente vem muito mais pela frente. A trilha sonora é outro ponto forte, com músicas latinas clássicas e contemporâneas que embalam a narrativa que mistura inglês e espanhol.

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"Essa terceira temporada tem muitas surpresas, aliás a segunda terminou comigo batendo na porta de uma casa e aparece uma pessoa muito importante. Acho que vai ter muito coração, e repito, estamos em uma época em que qualquer série que você assiste é cheia de violência, drogas e sexo. Essa é uma série diferente, que você pode assistir com toda a família, você pode assistir com seus filhos, avós, e não existem mais séries assim. Acho que essa é uma das coisas que mais gosto em "Acapulco", é uma série totalmente familiar", conta Debez.

Uma trama calorosa, assim como Brasil, nos diz Enrique, que é fã do nosso país. Ele destaca que podemos não falar a mesma língua, mas nos entendemos muito bem.

"(Fui ao Brasil) e gostei muito da música, principalmente da música, mas as pessoas são maravilhosas. Adorei o fato de estarmos conversando em 'portunhol' e os dois lados se entendiam. As pessoas falavam comigo em português eu respondia em espanhol e poderíamos conversar como se fosse a mesma língua", conclui Enrique Arrizon.

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