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Justiça autoriza quebra de sigilos de governador do RJ

Irmão de Cláudio Castro foi alvo de operação da PF que investiga desvio de R$ 70 milhões de projetos assistenciais

Justiça autoriza quebra de sigilos de governador do RJ
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Vinícius Sarciá Rocha, irmão do governador Cláudio Castro, é um dos alvos de operação da Polícia Federal nesta 4ª feira (20.dez) que investiga desvio de dinheiro de programas assistenciais do Estado do Rio de Janeiro. Castro não foi alvo de buscas, mas o Superior Tribunal de Justiça autorizou a quebra de seus sigilos bancário, fiscal e de telefones e e-mail.

A operação, batizada de Sétimo Mandamento (em referência a “Não roubarás), teve como alvos de busca e apreensão Sarciá, que é presidente do Conselho de Administração da Agerio, a agência estadual de fomento; Astrid de Souza Brasil Nunes, subsecretária de Integração Sociogovernamental e de Projetos Especiais da Secretaria Estadual de Governo; e Allan Borges Nogueira, gestor de Governança Socioambiental da Cedae.

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De acordo com a PF, a ação investiga crimes de organização criminosa, peculato, corrupção e lavagem de dinheiro. O esquema teria desviado R$ 70 milhões entre 2017 e 2020 dos projetos Novo Olhar, Rio Cidadão, Agente Social e Qualimóvel - todos geridos pelo governo do Estado.

A Polícia Federal afirma que foram identificados pagamentos de vantagens ilícitas entre 5% e 25% dos valores dos contratos na área de assistência social.

“De acordo com as investigações, a organização criminosa penetrou nos setores públicos assistenciais sociais no âmbito do estado do Rio e realizou fraude a licitações e contratos administrativos, desvio de verbas públicas e pagamentos de ‘propinas’ aos envolvidos nos esquemas criminosos”, diz o comunicado da PF. “Os suspeitos conseguiram vantagens econômicas e políticas indevidas, aproveitando-se também da população mais necessitada.”

As fraudes teriam ocorrido entre os anos 2017 e 2020, nos governos de Luiz Fernando Pezão e Wilson Witzel. Na época, Cláudio Castro era vice de Witzel. A ação desta quarta é um desdobramento da investigação da Operação Catarata, do Ministério Público do Rio de Janeiro, que apurava, em 2020, um esquema de corrupção na Fundação Leão XIII, órgão estadual responsável por políticas de assistência social.

Na ocasião, 25 pessoas foram denunciadas e o empresário Flávio Chadud, dono da Servlog, foi preso. Ele se tornou delator e disse que, num encontro com Castro, que foi gravado, entregou R$ 100 mil em propina ao então vice-governador. À época, Castro negou e processou o Chabud.

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