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Destino de Bolsonaro "terá de ser também a cadeia", ataca Gleisi

Presidente nacional do PT discursou em Conferência Eleitoral da sigla

Destino de Bolsonaro "terá de ser também a cadeia", ataca Gleisi
Gleisi Hoffmann discursando na Conferência Eleitoral PT 2024 (Reprodução/PT)
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A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, deputada federal Gleisi Hoffman (PR), afirmou nesta 6ª feira (8.dez) que "o destino" do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não pode ser apenas a inelegibilidade, precisará "ser também a cadeia". A fala veio após ela relembrar o ataque às sedes dos Três Poderes realizado por bolsonaristas em 8 de janeiro.

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"Este seu primeiro ano de governo está sendo marcado pelo resgate de políticas públicas a serviço do povo, pela reinserção soberana do Brasil no cenário internacional e pela defesa intransigente da democracia. Ficará na história a reação das instituições e da sociedade, sob sua liderança, Lula, à violenta tentativa de Bolsonaro e seus cúmplices contra a democracia e a soberania popular, em 8 de janeiro de 2023. Precisam responder pelo que fizeram, precisam pagar pelos seus erros. E o destino de Bolsonaro não pode ser somente a inelegibilidade: terá de ser também a cadeia", pontuou a petista.

Gleisi discursava no ato político de abertura da Conferência Eleitoral PT 2024, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Com a fala de que o ex-presidente precisa ser preso, militantes petistas que acompanhavam o discurso, realizado no Auditório Master, entoaram "sem anistia".

Ainda no discurso, a presidente do Partido dos Trabalhadores ressaltou que a sigla e o governo possuem "o embate político com a extrema-direita, que a cada dia se mostra mais ousada, movimentando-se pelo país e atacando o governo e o PT com suas fake news". "Precisamos enfrentar essa gente. Com a extrema-direita não se brinca. Não se dá anistia. Governo, partidos e movimentos tem de estar na luta política. Não basta só mostrar os bons programas que estamos implementando".

Ela prosseguiu: "É preciso mostrar a destruição que Bolsonaro e sua turma fizeram do Estado brasileiro. A cada reconstrução que fazemos é preciso mostrar a destruição que eles fizeram. Nosso campo político não pode baixar a guarda. Se isso acontecer, nas condições que estamos hoje de ofensiva da extrema-direita, apesar de tudo o que aconteceu, eles poderão voltar".

Na sequência, a deputada afirmou que o PT derrotará o bolsonarismo: "Por isso, em luta, companheiros e companheiras, nós derrotamos o Bolsonaro, mas ainda temos de derrotar o bolsonarismo! E vamos fazê-lo. Temos de novamente fortalecer nossa presença nas redes sociais e nos reorganizarmos territorialmente. Os velhos e bons comitês de luta devem voltar à cena, na defesa de nosso governo e no embate com o bolsonarismo".

Em outro momento, ela atacou o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, dizendo que ele sabota o Brasil.

"O Brasil tornou-se o segundo maior destino de investimentos externos e só não cresceu mais por conta da maior taxa de juros reais do planeta. Juros escorchantes, impostos por uma direção do Banco Central indicada por Bolsonaro, cujo presidente permanece sabotando o país, apesar de suas posições neoliberais terem sido derrotadas nas urnas", falou Gleisi.

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