Petrobras anuncia ações contra crimes de assédio na companhia
Com aumento de denúncias, presidente da estatal reforçou medidas: "Não é uma empresa de homens"
Em meio às repercussões de assédio sexual contra mulheres, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou nesta 4ª feira (19.jul) que a empresa intensificou a política contra crimes praticados por empregados da companhia.
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A jornalistas, Prates disse estar trabalhando para avançar com a solução, e que a medida não é tão rápida por se tratar do setor de petróleo - que, segundo ele, há até pouco tempo não havia a participação de mulheres.
"Pessoas não colocavam mulheres em plataformas, as pessoas não colocavam mulheres em refinarias, não havia instalações para essas pessoas trabalharem ali. Isso é uma evolução nossa. Nós queremos acelerar o processo, abrir mesmo no bom sentido a caixa de pandora. Deixar as denúncias que tiverem que vir, investigar bem", declarou.
Prates também disse que agora a Petrobras está sob nova gestão, e que a empresa não é "de homens". "Todos e todas estão incluídos nesta nova gestão", pontuou.
Entre as ações adotadas estão, segundo o comando da petroleira, a discussão em todas as áreas da companhia. Além da permissão para que vítimas acompanhem processos abertos junto à companhia.