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Desmatamento na Amazônia cai 54% nos primeiros cinco meses do ano

Número, no entanto, ainda é alto e representa 4º maior acumulado desde 2008

Desmatamento na Amazônia cai 54% nos primeiros cinco meses do ano
Mato Grosso, Amazonas e Pará seguem liderando o ranking de desmatamento, representando 78% da destruição entre janeiro e maio | Greenpeace
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O desmatamento da floresta amazônica registrou queda de 54% nos primeiros cinco meses de 2023, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Segundo balanço do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), no período, o bioma perdeu 1.542 km² de mata nativa, o equivalente ao território da cidade de São Paulo. 

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Em relação aos meses, maio foi o que apresentou a maior queda na devastação, de 77%. Isso porque a derrubada passou de 1.476 km² em maio de 2022 para 339 km² no mesmo mês deste ano. Mato Grosso, Amazonas e Pará seguem liderando o ranking de desmatamento, representando 78% da destruição entre janeiro e maio.

Apesar de ter registrado queda, 2023 ainda teve a quarta maior área desmatada em pelo menos 16 anos, ficando atrás apenas de 2022 (3.360 km²), 2021 (3.088 km²) e 2020 (1.722). Entre os estados, Roraima e Tocantins foram os únicos que apresentaram altas de 62% e 17% de área derrubada, respectivamente. 

Desmatamento acumulado de janeiro a maio | Imazon

+ Amazônia perdeu 21 árvores por segundo em 2022

"Para intensificar ainda mais o combate ao desmatamento, é necessário que os órgãos ambientais sigam sendo fortalecidos, para que consigam ter capacidade suficiente para impedir a continuidade de atividades como o garimpo ilegal, a invasão de áreas protegidas e a grilagem de terras. E, também, realizar a destinação para a conservação de terras públicas ainda sem uso definido, que estão mais vulneráveis ao desmatamento", afirma Larissa Amorim, pesquisadora do Imazon.

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