Desmatamento na Amazônia tem queda de 36% nos 4 primeiros meses do ano
Amazonas, Pará e Mato Grosso seguem liderando o ranking de devastação do bioma
O desmatamento da Floresta Amazônica registrou uma queda de 36% no primeiro quadrimestre do ano, quando comparado com o mesmo período de 2022. Segundo dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), entre janeiro e maio, a destruição acumulada chegou aos 1.203 km² - menor dos últimos dois anos.
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Apenas em abril, a queda no desmatamento foi de 72%, passando de 1.197 km² em 2022 para 336 km² em 2023. O estado com maior nível de destruição foi o Amazonas, com 92 km², seguido pelo Pará, com 81 km², e Mato Grosso, com 72 km². O grupo também liderou a devastação no quadrimestre do ano, sendo responsável por 77% do total.
O quarto estado que mais destruiu a Amazônia tanto nos primeiros quatro meses do ano (113 km²) como em abril (52 km²) foi Rondônia. A região, que vem apresentando um destaque negativo em relação às áreas protegidas, teve quatro das 10 unidades de conservação mais desmatadas e uma das três terras indígenas mais impactadas.
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"Essa redução observada em abril é positiva, porém a área desmatada ainda foi a quarta maior desde 2008 para o mês. Isso indica que precisamos implantar ações emergenciais de fiscalização, identificação e punição aos desmatadores ilegais, principalmente com a chegada do verão amazônico, onde historicamente o desmatamento tende a aumentar", afirma Larissa Amorim, pesquisadora do Imazon.