Quilo do ovo de páscoa é em média 4,5 vezes mais caro que a barra
Segundo o Procon-SP, enquanto preço médio por quilo do ovo é de R$361,97, a barra custa R$ 81,31
Pesquisa realizada pelo Procon-SP em sites de varejo apontou que o ovo de Páscoa é cerca de 4,5 vezes mais caro que a barra de chocolate. Enquanto o preço médio por quilo do ovo é de R$361,97, a barra custa R$ 81,31. O relatório ainda mostrou que o preço médio dos bombons é de R$142,63.
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Além disso, o Procon encontrou "diferenças significativas" entre os preços dos produtos na Páscoa. O órgão mostra que há diferenças de até 320,46% entre os preços dos ovos de Páscoa e de 116,31% entre as barras. Entre os bombons as diferenças chegam a 65,54%.
Segundo o Procon, a maior diferença de preço entre os estabelecimentos foi no ovo de Páscoa Crocante de 215g da fabricante Garoto: em um local o preço era de R$155,15 e no outro de R$36,90 (320,46%).
Na comparação dos produtos entre as pesquisas de 2023 e 2022, o Procon constatou que houve, em média, acréscimo no preço nos ovos de Páscoa de 37,77%, nas barras de chocolate de 4,37% e dos bombons de 14,04%.
Dicas para o consumidor
O Procon-SP informa que é importante que os consumidores comparem os preços praticados por diferentes estabelecimentos. Também há de se considerar a relação entre a qualidade, peso e o preço do produto.
O órgão também dá a dica de trocar o ovo de páscoa por bombons, barras e caixas de chocolates, caso o orçamento esteja apertado visto que estes produtos contam "quase sempre com preços mais atrativos".
Por que ovos são mais caros?
Ovos são mais sensíveis que o restante dos chocolates, precisando estar em câmaras frias para que não derretam. Eles também possuem um processo diferente de transporte e estocagem dos ovos, segundo a indústria. Ainda, eles podem ser mais caros no caso de serem produtos licenciados com personagens.
Ao transportar os ovos, os caminhões precisam levar menos produtos do que a capacidade máxima para que não quebrem durante o trajeto. Ou seja, as empresas gastam mais com frete.
Além disso, a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab) afirma que o trabalho de criação de conceito, coleções e parcerias começa 18 meses antes da Páscoa, tendo um processo de produção de "alta complexidade com custos de fabricação superiores".
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