Mais de 25% das crianças e adolescentes têm níveis altos de colesterol
Segundo estudo, um em cada cinco tem alterações no IDL, o chamado colesterol ruim
Um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) reforça a necessidade de cuidado com a alimentação pelas famílias brasileiras.
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Mais de um quarto das crianças e adolescentes de 2 a 19 anos do país têm níveis altos de colesterol - a gordura no sangue, que em excesso pode causar doenças importantes.
Um em cada cinco tem alterações no IDL, o chamado colesterol ruim. A pesquisa foi realizada com mais de 100 mil pessoas de todo o país. Os piores indicadores são nas regiões sul e sudeste.
"Muito provavelmente pelo padrão de vida que as crianças do sul e sudeste tem em relação às crianças do norte e nordeste, Principalmente nas atividades mais sedentárias e na modificação da alimentação dessas crianças, que tem maior ingestão de alimentos ultraprocessados quando a gente pensa nas crianças do nordeste", diz Thales Philipe Rodrigues, um dos autores da pesquisa.
É aquilo que você já deve ter ouvido: desembalar menos, descascar mais. quando se trata de criança em casa, fazer escolhas assim pode até parecer mais difícil. Nessa hora, é bom lembrar que - segundo especialistas - decisões tomadas agora podem ter efeito depois, para o bem ou para o mal.
"O IDL é um dos fatores de risco pra doenças cardiovasculares, então se a gente já tem crianças e adolescentes com alterações do IDL, isso pode predispor que, quando elas tiverem adultas, as doenças cardiovasculares se apresentem mais cedo pra essa população. Então a gente tem que pensar em estrategias que mudem esses comportamentos modificáveis, pensar numa alimentação rica em frutas, verduras e legumes, e fazer com que essas crianças tenham possibilidades de brincadeiras mais ativas"", diz Thales.
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