TCU passará pente fino em controle de armas e munições do Exército

A pedido do Congresso Nacional, o Tribunal de Contas da União (TCU) vai passar um pente fino no sistema de controle de armas e munições a cargo do Exército. A auditoria operacional será feita sobre as atividades desenvolvidaso entre os anos 2019 e 2022. A fiscalização incluirá o controle de registros de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC).

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O pedido para o pente fino foi feito, via Congresso, pelo deputado federal Ivan Valente (PSOL/SP). Ele quer que o do TCU analise eventuais falhas e irregularidades no controle feito pelo Exército, segundo informou o Tribunal. O documento aponta como possíveis fragilidades a revogação das Portarias 46, 60 e 61/COLOG-2020, emitidas pelo Comando Logístico do Exército (Colog). Elas tratavam do rastreamento, a identificação e a marcação de armas e munições, e fortaleciam o controle sobre esses artefatos. 
A queda de recursos financeiros e humanos destinados à fiscalização de lojas de produtos controlados, clubes de tiros e de empresas de segurança privada também foi um dos argumentos, segundo o TCU. Também foram relatadas deficiências e inconsistências no detalhamento de armas registradas no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas, a ponto de não ser possível saber com precisão os diferentes tipos de armas e de calibres registrados.

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