Gal Costa encantou jovens e influenciou novos artistas
No último álbum lançado, em 2021, Gal Costa fez 10 duetos
Gal Costa encantou fãs, críticos e colegas de profissão por quase 60 anos.
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Foi com a interpretação de Gal Costa para a música Brasil, de Cazuza, que o tradutor literário Luiz Henrique Braga despertou o interesse pela cantora baiana aos 12 anos. "As roupas espalhafatosas, cantar 'Brasil mostra a tua cara' de peito aberto, isso foi uma coisa marcante, quando eu nem sabia quem era Gal, nem nada", conta Luiz.
A partir daí, o tradutor se tornou fã e colecionador dos discos da cantora: "Gal é síntese do que nós temos de melhor, eu acho. É a música, é a pulsação da nossa música, é o sério com o divertido, é o elétrico com o acústico, é o fofinho e o rasgado, é energia com calmaria".
O fascínio e o entusiasmo que Gal Costa desperta nas novas gerações, ela também tinha pela juventude. Foi isso que, ao longo da carreira, a levou a criar parcerias com jovens nomes da cena musical brasileira.
Várias vozes acompanharam Gal, em quase 60 anos de estrada. As mais recentes, no álbum Nenhuma Dor, lançado em 2021. Foram 10 duetos. Com Tim Bernardes ela regravou Baby, com Rubél, cantou Coração Vagabundo e com Silva, Só Louco.
Mesmo quem não conheceu Gal pessoalmente, se inspira e é influenciado por ela. Caso de Ale Sater, vocalista da banda Terno Rei.
"A Gal Costa é uma cantora que a gente ouvia pelos nossos pais. A gente vai crescendo, fica adolescente, fica adulto e continua ouvindo e respeita mais. É uma artista que atingiu o máximo de sua genialidade", conta Ale Sater.
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