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Outubro Rosa: cai número de mulheres que fazem mamografia

Queda foi de 10,6%; câncer de mama é o tipo mais incidente em mulheres e a primeira causa de morte

Outubro Rosa: cai número de mulheres que fazem mamografia
Exame de mamografia ajuda distinguir lesões que não podem ser palpadas |Divulgação/SBM
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Dados divulgados nesta 6ª feira (7 out.) pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) apontam que o número de mamografias realizadas por beneficiárias de planos de saúde caiu 10,6% no país entre 2016 e 2021. A redução também foi percebida entre o grupo etário prioritário (de 50 a 59 anos). Em 2021, foram realizados 4,5 milhões de exames de mamografia na saúde suplementar, sendo 2,1 milhões na faixa etária prioritária (de 50 a 69 anos). Na comparação com 2016, houve queda de 200 mil mamografias (-8,7%).

A pandemia foi determinante para esse resultado. No entanto, mesmo após a flexibilização das atividades, o número de exames realizados foi inferior a 2016.

"Com o fim do isolamento social, as mulheres retornaram às clínicas e o volume de exames voltou a crescer - passou de 3,67 milhões para 4,57 milhões (alta de 25,4%). Mas é importante lembrar que o volume ainda segue abaixo do registrado em 2016", observa o superintendente executivo do IESS, José Cechin.

Enquanto a quantidade de mamografia realizada teve queda em 5 anos, o volume de consultas com mastologista, especialista que geralmente indica o exame, teve aumento. Em 2021, foram realizadas 1,14 milhão de consultas (aumento de 4,9% em comparação com 2016).

Qual o melhor método para diagnosticar o câncer de mama?

No Brasil, alguns casos da doença são percebidos pela própria mulher, no entanto, o autoexame é uma iniciativa que não deve substituir os exames de rastreamento radiográfico. Médicos esclarecem que atualmente não se recomenda o autoexame das mamas como técnica para rastreamento do câncer de mama. De acordo com o INCA, estudos sobre o tema demonstraram baixa efetividade. De toda forma, a mulher deve continuar atenta com as mudanças de seu corpo, o que facilitaria reconhecer alterações suspeitas.

De acordo com Débora Gagliato, médica oncologista do Centro de Oncologia e Hematologia da Beneficência Portuguesa de São Paulo, o autoexame vai detectar lesões provavelmente mais avançadas, como nódulo endurado, alteração da pele da mama ou a secreção que sai pelo mamilo.

"Mas não deve substituir a rotina de exames de rastreamento. É importante que a mulher se conheça e se, eventualmente, notar alguma diferença da mama, seja na pele ou na apalpação com sensação de nódulo, que possa antecipar sua avaliação clínica", recomenda a médica.  

O melhor método para diagnosticar o câncer de mama é a mamografia, exame que permite identificar melhor as lesões mamárias, especialmente em mulheres após a menopausa. Antes desse período, as mamas são mais densas e a sensibilidade da mamografia é reduzida.

A recomendação do Ministério da Saúde é que a mamografia seja feita, especialmente, pelo público entre 50 e 59 anos e a cada dois anos. Já a recomendação da Sociedade Brasileira de Mastologista é que o exame mamográfico seja realizado a partir dos 40 anos de idade.

A mamografia possibilita distinguir lesões que não podem ser palpadas, como lesões sólidas e císticas, que exigirão uma biópsia percutânea.

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