SP: 93% dos hospitais têm dificuldade para diagnosticar varíola dos macacos
Levantamento do SindHosp aponta para obstáculos na avaliação clínica e exame laboratorial
Um levantamento do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp) apontou que 93,5% das unidades de saúde privadas registram dificuldade para diagnosticar a varíola dos macacos - monkeypox - em pacientes. No total, dos 76 representantes entrevistados, 41% afirmaram haver obstáculos na avaliação clínica.
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O percentual aumenta quando avaliado a dificuldade na realização do exame laboratorial: 51,6%. O cenário acontece pela doença, antes endêmica em regiões africanas, ser nova no Brasil. Além disso, 33% dos hospitais relataram dificuldade devido ao aumento do preç de insumos e medicamentos.
Na 5ª feira (1º.set), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, incluiu a varíola dos macacos na Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública, nos serviços de saúde públicos e privados em todo o país. Com isso, os casos confirmados ou suspeitos do vírus devem ser comunicados ao governo em até 24 horas.
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O Brasil permanece como terceiro país com mais infecções de monkeypox (4,6 mil), ficando atrás apenas da Espanha (6,5 mil) e dos Estados Unidos (18,9 mil). Até o momento, sete países, além do Brasil, relataram óbitos pela varíola dos macacos: Cuba, Equador, Gana, Índia, Nigéria, Espanha e República Centro-Africana.