Carro de ex-assessor que morreu em acidente passa por nova perícia
Vinícius Hayden foi enterrado nesta 2ª feira; advogado de Gabriel Monteiro compareceu e houve confusão
Durante a cerimônia houve tumulto quando o advogado, Gustavo Lima, que trabalha como consultor no gabinete do vereador Gabriel Monteiro (PL), chegou no cemitério. Ele foi expulso do local por alguns amigos de Vinícius Hayden. O advogado disse que a presença dele não tinha relação com o parlamentar, e que era amigo de Vinícius desde o ensino médio.
O carro de Hayden foi levado, na tarde desta 2ª feira (30.mai), para uma concessionária em Petrópolis, na região serrada do Rio, onde vai passar por uma nova perícia. Os agentes vão investigar as partes mecânicas e elétricas e o tipo de combustível utilizado no veículo. A polícia quer saber se o carro estava com problemas por causa de combustível adulterado. Em depoimento à polícia, a mulher que estava com Vinícius no carro, identificada como Suzane Oliveira, disse que eles abasteceram em um posto na rodovia Washington Luís, e que a partir dali o carro passou a ter problemas.
Durante a perícia feita na delegacia, os policiais encontraram uma faca e documentos dentro do veículo. Amostras de sangue de Vinícius também foram colhidas, para saber se ele tinha consumido álcool ou se estava sob efeito de algum entorpecente. Apesar das investigações estarem em andamento, a principal hipótese da polícia é que a morte foi causada por um acidente.
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Nesta 3ª feira (31.mai), o Conselho de Ética da Câmara Municipal do Rio vai se reunir, para dar continuidade ao processo de quebra de decoro do vereador Gabriel Monteiro (PL). Eles também vão avaliar possíveis medidas de proteção às testemunhas do procedimento, após a morte do ex-assessor parlamentar Vinícius Hayden.
Vinícius morreu em um acidente de carro no último sábado (28.mai) na RJ-130, quando estava a caminho do Rio de Janeiro. A mulher que estava com ele sofreu ferimentos leves. Hayden denunciou Gabriel Monterio por assédio sexual e moral. Na semana passada, ele depôs na Câmara Municipal do Rio por cerca de três horas. No depoimento, Vinícius usava um colete a prova de balas e disse aos vereadores que estava sendo ameaçado. Vinícius também chegou a procurar a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos para pedir segurança.