Mãe de co-piloto envolvido em queda de avião reclama de demora nas buscas
"Absurda", disse Ana Regina sobre a demora de 12 horas da Marinha para iniciar resgate no mar
Ana Regina Porfirio, mãe do co-piloto que estava no avião bimotor que caiu no mar às 21h10 de 4ªfeira (24.nov) após uma possível falha nos motores, falou ao vivo com o Programa Vem Pra Cá, do SBT, e classificou a atuação da Marinha como "absurda".
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Em Paraty desde às 5h da manhã desta 5ªfeira (25.nov), ela, o pai do co-piloto identificado como José Porfirio Junior, e um piloto amigo do casal, alugaram um barco e passaram a realizar uma busca pararela pelos destroços do aeronave. De acordo com ela, a Marinha só iniciou as bucas pelas vítimas e destroços, às 9h da manhã desta 5ª, após 12 horas do acidente.
O voo tinha como destino o Aeroporto de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Viajavam nele, o dono da aeronave e co-piloto, José Porfirio Jr., o piloto Gustavo Carneiro e um passageiro identificado apenas como Sérgio. Os três permanecem desaparecidos.
A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que um helicóptero foi enviado ao local às 4h15 da manhã e a localização dos destroços só foi possível por meio de óculos de visão noturna. As coordenadas foram encaminhadas para equipes que estavam no mar para dar prosseguimento as buscas. A mãe de José Jr. refuta a informação de que as buscas estão sendo realizadas desde a madrugada. Poltronas da aeronave que estavam no mar foram encontradas por ela.
Segundo a nota oficial do Corpo de Bombeiros fluminense, o acidente aconteceu "em área de mar aberto, na região de Ubatuba, São Paulo. O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro já disponibilizou uma equipe para dar apoio à Aeronáutica". No entanto, apesar da nota dos Bombeiros, as informações da família apontam que a aeronave caiu no mar no Rio de Janeiro.
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