Manifestantes e PMs entram em confronto em frente à Câmara de São Paulo
Ato organizado pelo Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo foi dispersado com bombas de gás
Servidores públicos que protestavam contra uma proposta de reforma da previdência que será votada nesta 4ª feira (10.nov) em segundo turno pelos vereadores de São Paulo entraram em confronto com agentes da Polícia Militar e da Guarda Civil Municipal (CGM) após tentarem quebrar a grade de proteção da Câmara Municipal, na região central da cidade.
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O protesto, organizado pelo Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep), vinha sendo realizado de forma pacífica em frente à Câmara, no Viaduto Jacareí, até aquele momento. Imagens do confusão mostram objetos, entre os quais ovo e pedra, sendo arremessados contra agentes, que se defendem com escudos.
Bombas de gás lacrimogêneo foram usadas para dispersar os manifestantes; uma servidora sofreu um ferimento na perna e foi levada de maca para uma ambulância. Na rua, participantes do protesto picharam frases como "Retira o Sampaprev", em referência à proposta de reforma da previdência dos servidores municipais, e "Morte ao capitalismo!". A reforma está prevista no Projeto de Emenda à Lei Orgânica (PLO) 7/2021, encaminhada pela prefeitura. A aprovação em primeiro turno ocorreu em 14 de outubro.
O PLO estabelece a cobrança de uma alíquota de 14% no vencimento de todos os servidores aposentados que ganham mais de um salário mínimo (R$ 1,1 mil), sendo que, atualmente, o desconto é feito apenas para os que recebem mais de R$ 6.433,57. A estimativa é que 63 mil funcionários públicos passariam a contribuir com a previdência em caso de aprovação do texto.
Veja fotos e vídeos da confusão em frente à Câmara:
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