Policiais e forças de segurança protestam por reajuste de salários em SP
Cerca de 150 policiais foram às ruas da capital paulista e pediram por mais investimentos na carreira
Integrantes das forças de segurança das polícias Civil, Militar, Técnico-Científica e Penal realizaram um protesto por reajuste de salários nesta 4ª feira (27.out) em São Paulo. Cerca de 150 manifestantes cobraram por mais investimentos nas carreiras, além de um posicionamento do governo do estado sobre o tema. É a segunda vez que os policiais saem às ruas com essas reivindicações.
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Segundo o coronel da Polícia Militar Luiz Gustavo Pistori, que esteve presente no ato e preside a associação Defenda PM, o movimento cobra promessas do governador João Doria (PSDB), feitas durante a campanha eleitoral em 2018. À época, o tucano havia dito que a Polícia Militar do estado seria segunda mais bem paga do país, com salários inferiores somente ao da polícia do Distrito Federal.
"Essa campanha ela visa justamente uma pauta única, a pauta de recomposição salarial não só de agora, mas de décadas", disse o coronel.
Já o presidente do Sindicato dos Peritos Criminais de São Paulo, Eduardo Becker, criticou a falta de estrutura das corporações e de investimentos do governo de São Paulo: "Com essa falta de investimento, principalmente em pessoal e depois a parte de infraestrutura. Quando eu falo em pessoal eu falo na questão de aprimoramento, capacitação, realização de cursos no exterior".
Durante o trajeto, os manifestantes foram barrados por guarnições da Polícia Militar, que realizaram um cordão de isolamento utilizando motos e soldados. Após o bloqueio, membros do protesto fizeram declarações em um microfone e ficaram no local por cerca de 40 minutos. Na sequência, retornaram para a praça, onde começou a manifestação.
O SBT News entrou em contato com o Palácio dos Bandeirantes para um posicionamento, mas a reportagem ainda não obteve resposta. O texto será atualizado quando houver.