Relembre casos em que o tráfico abateu helicópteros ou feriu pilotos
Aeronave da emissora Record foi atingida nesta 6ª feira, no Rio de Janeiro; caso não é isolado
Um tiroteio no Morro da Mangueira, na zona norte do Rio de Janeiro, atingiu o piloto do helicóptero da emissora Record nesta 6ª feira (28.mai). A aeronave precisou fazer um pouso de emergência no estádio Nilton Santos (Engenhão). O caso, contudo, não é isolado. Relembre abaixo outros episódios de disparos contra helicópteros.
2003
O piloto de helicóptero Alexandre Colaço foi baleado numa tentativa de resgate de presos no Presídio Adriano Marrey, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Colaço foi baleado no tórax, abdome e cabeça durante a ação dos policiais para barrar a operação dos bandidos, que haviam sequestrado o piloto. O piloto recebeu alta após 20 dias internado, 11 deles na unidade de terapia intensiva (UTI).
2007
Durante conflito com traficantes do Complexo do Alemão, zona norte do Rio de Janeiro, o policial civil Eduardo Henrique de Moura, de 35 anos, levou um tiro na cabeça dentro do helicóptero da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e faleceu no hospital Souza Aguiar. A aeronave foi atingida por pelo menos três tiros.
2009
Ainda na zona norte do Rio, dois policiais militares morreram durante um incêndio que se iniciou após o helicóptero em que estavam ser atingido por tiros disparados do morro de São João, no Engenho Novo. Três policiais que também estavam a bordo escaparam, sofrendo queimaduras, e um deles foi baleado. O helicóptero sobrevoava os morros de São João e dos Macacos (em Vila Isabel), que estavam sob intenso tiroteio entre traficantes rivais. Testemunhas disseram que a aeronave foi atingida na parte traseira, possivelmente na hélice, o que iniciou o incêndio. O piloto, que também foi baleado, fez pouso emergencial em um campo de futebol na Vila Olímpica do Sampaio, perto das favelas.
2015
No México, seis militares morreram e outros dez soldados e dois policiais federais foram feridos após a queda de um helicóptero, derrubado por um lança-foguetes RPG disparado por narcotraficantes do cartel Jalisco Nova Geração. O ataque ocorreu após perseguição do helicóptero militar Cougar a veículos com homens armados na estrada que une as localidades de Casimiro Castillo e Villa Purificación. Os disparos atingiram a cauda da aeronave.