No Rio, Jorge Felippe assumirá prefeitura; Paes tranquiliza população
Marcelo Crivella foi preso após denúncias que envolvem esquema de propinas na sede do governo municipal
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Na rede social, o prefeito-eleito do DEM, publicou uma mensagem de apoio ao futuro prefeito interino, o atual presidente da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, Jorge Felippe (DEM) e garantiu que os serviços públicos do municipio não sofrerão problemas durante a transição.
Conversei nessa manhã com o presidente da câmara de vereadores Jorge Felipe para que mobilizasse os dirigentes municipais para continuar conduzindo suas obrigações e atendendo a população. Da mesma forma, manteremos o trabalho de transição que já vinha sendo tocado.
? Eduardo Paes (@eduardopaes_) December 22, 2020
Já o presidente da Câmara de Vereadores do Rio Jorge Felippe (DEM) publicou nota garantindo que nos úlimos dias do ano, a prefeitura não ficará sem liderança.
"Quero tranquilizar os moradores da cidade do Rio de Janeiro garantindo que a cidade não ficará sem comando nestes últimos dias da atual gestão. Já estou me encaminhando para a prefeitura onde vou tomar as rédeas da situação cumprindo o que determina a nossa Constituição. Como prefeito em exercício, vou orientar a todos os secretários municipais e dirigentes de empresas e órgãos para que mantenham a máquina pública a pleno vapor. Vamos trabalhar com afinco e dedicação até o último dia. Já conversei também com o prefeito eleito Eduardo Paes. A transição vai continuar e vamos fornecer todas as informações necessárias para a nova equipe. Vamos garantir o pleno funcionamento dos serviços municipais até o dia 1º de janeiro. O Rio de Janeiro tem prefeito", disse Felippe.
'QG da Propina'
O prefeito do rio de Janeiro, Marcelo Crivella, do Republicanos, foi preso em casa na manhã desta terça-feira, em uma ação do desdobramento da Operação Hades, organizada pela Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro.
Além de Crivella, mais pessoas foram presas, entre elas o empresário Rafael Alves, segundo investigações faria do esquema do QG da Propina, Mauro Macedo, que foi tesoureiro de campanha de Crivella. O ex-senador e ex-secretário de Abastecimento e Agricultura, Eduardo Lopes, ainda não foi preso, porque está na cidade de Belém, no Pará. As investigações apontam para um suposto 'QG da Propina', na Prefeitura do Rio de Janeiro.
O prefeito carioca foi levado em carro da Polícia Civil até a Cidade da Polícia, ao SBT ele disse que foi vítima de perseguição política.
"Estão contrariados aos interesses que combati. Lutei contra todas as empreiteiras, lutei contra o pedagio ilegal e injusto. Tirei recurso do carnaval e foi o governo que mais atuou contra a corrupção no Rio de Janeiro", disse Crivella.