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Congresso Nacional tem melhor avaliação em 21 anos, mostra Datafolha

Segundo dados da pesquisa, 22% aprovam o trabalho de deputados e senadores, enquanto 23% desaprovam e 53% veem como regular

Congresso Nacional tem melhor avaliação em 21 anos, mostra Datafolha
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O Congresso Nacional registrou a melhor avaliação da instituição desde 2003, ou seja, em 21 anos, segundo o Datafolha. O levantamento mostra que 22% dos brasileiros aprovam o trabalho de deputados e senadores, 23% desaprovam e 53% veem como regular.

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Em novembro de 2010 e abril de 2019, as aprovações chegaram a 25% e 22%, respectivamente. No entanto, o percentual de pessoas que desaprovavam o trabalho era maior: 30% em 2010 e 32% em 2019.

Em 2003, ano que tinha a melhor avaliação até então, o Brasil estava no fim do primeiro ano do primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva Lula (PT) na Presidência, e o Congresso tinha votado temas importantes, como uma reforma da Previdência.

A pesquisa atual mostra uma mudança de percepção em comparação com a de dezembro de 2023. No período, a avaliação negativa do trabalho do Congresso cai de 35% para 23%, enquanto a positiva sobe de 18% para 22%.

O Datafolha ouviu 2.002 pessoas em 147 cidades do Brasil nos dias 19 e 20 de março. A margem de erro do levantamento é de dois pontos para mais ou menos.

Presidente do Congresso comenta avaliação

Em nota à imprensa, o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco, listou feitos dos congressistas nos últimos anos, como as reformas da Previdência, trabalhista e tributária; os marcos do Saneamento, das Ferrovias e da Cabotagem; as leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc; e a Lei Geral do Esporte e a SAF.

"Mas ainda temos muito a fazer, como rediscutir o instituto da reeleição. Igualmente, precisamos de um novo código eleitoral para a gente ter uma lei que seja igual a cada eleição, além de uma lei sobre a inteligência artificial, que até abril a gente pretende votar", afirmou Pacheco. "Precisamos também inaugurar uma discussão muito relevante, que é a do gasto público, combater o desperdício, os privilégios."

O senador falou ainda contra a polarização política do país. "Acima de tudo, não podemos permitir que uma discussão sobre o combate à fome, ao desemprego, à falta de moradia, de saúde, de educação e de segurança seja colocada como uma questão de extrema-direita ou de extrema-esquerda. O Brasil é um só e os problemas dizem respeito a todos."

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