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Moraes autoriza nova investigação da PF sobre cartão de vacina de Bolsonaro

Decisão atende pedido da PGR, que apura ligação com tentativa de golpe de Estado

Moraes autoriza nova investigação da PF sobre cartão de vacina de Bolsonaro
Bolsonaro Embaixada
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou uma nova investigação da Polícia Federal no inquérito que apura a falsificação de cartões de vacinação envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras 16 pessoas. A decisão, tomada na terça-feira (23), atende pedido da Procuradoria-geral da República (PGR).

+ Entenda como Bolsonaro caiu no radar da PF por registro de vacinação

No documento, o procurador-geral, Paulo Gonet, defendeu que seria necessário uma investigação mais aprofundada sobre o caso antes de ser apresentado ao STF. Segundo ele, é possível que o caso tenha conexão com outros inquéritos, como o que investiga a tentativa de golpe de Estado em janeiro de 2023, após as eleições de 2022.

A suspeita é que “os cartões de vacina tenham sido utilizados pelo grupo para permitir que seus integrantes, após a tentativa inicial de golpe de Estado, pudessem ter à disposição os documentos necessários para cumprir eventuais requisitos legais para entrada e permanência no exterior, aguardando a conclusão dos atos relacionados a nova tentativa de golpe de Estado que eclodiu no dia 8 de janeiro de 2023”, diz o texto.

Ao acatar o pedido da PGR, Moraes determinou que a Polícia Federal esclareça:

  • se Bolsonaro e os demais envolvidos apresentaram algum certificado de vacinação quando a comitiva presidencial foi aos Estados Unidos em 30 de dezembro de 2022;
  • se houve, na época, alguma norma no local de entrada da comitiva nos EUA a respeito da apresentação de certificados de vacinação, mesmo que o detentor do passaporte tenha visto diplomático;
  • o relatório da perícia feita no celular do deputado Gutemberg Reis (MDB-RJ – um dos indiciados por supostamente ter articulado a inserção de dados falsos nos cartões e nos sistemas do Ministério da Saúde;
  • a perícia feita nos dispositivos eletrônicos (computadores, celulares e pendrives, por exemplo) apreendidos com outros investigados, além de Mauro Cid.

Bolsonaro foi indiciado em março deste ano por fraudes em cartões de vacinação contra a covid-19. O inquérito, fruto da Operação Venire, deflagrada em maio de 2023, também engloba o tenente-coronel Mauro Cid e outras 15 pessoas. Todos são acusados de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informação.

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